terça-feira, 15 de junho de 2010

Um coração oco




É difícil para mim até escrever, quando o assunto é sentimentos. Encarar que eu não posso lidar tão bem com tudo, que eu não mando e desmando nem ao menos em mim! É como houvesse uma guerra dentro do meu corpo entre coração e alma.
Coração, por que fazes com que minha alma sofra tanto? Sei que a culpa não é totalmente sua, mas boa parte te pertecence. Se você não fosse tão idiota, imaturo e masoquista...
Essa tal complexicidade vem de ti, tão maldoso, e ao mesmo tempo tão bom, tão alegre e ao mesmo tempo tão depressivo. Os dois extremos de tudo e funciona como um conjunto formado por mente, alma e o bem dito coração. Ah coração, se eu pudesse mandar em ti, te condenaria a permanecer perpétuamente fora de mim para não ter que enfrentar meus sentimentos. Mas o que seria pior? Sentir dor, contudo ainda sim sentir algo. Ou não sentir, entretanto não ter momentos prazerosos, de alegria e de amor, obter um corpo seco somente um corpo; por ter um coração oco. Se me fosse concebido a infelicidade de ter um coração oco, eu desesperadamente optaria pela dor dos sentimentos, porque com certeza o prazer de ver sorrisos que provoquei, palavras amigas que ouvi, e todo tipo de amor que recebi não se igualariam!


Foto por: Bruna pestana.