domingo, 3 de julho de 2011

Corre


Corre! Corre o mais rápido que puder porque já não te espero, já não faço acontecer. Corre e vem me ver, vem riscar o meu céu de azul mais uma vez vem provar que não era dessa vez, que deveria acabar assim.
Não precisamos de lágrimas é tão ruim, e na verdade já não as tenho, mas dói em mim, sofrer sem poder transbordar. Corre, que hoje você é uma ferida quase curada, que procuro tratar para que não piore, que não inflame. Inflame do jeito que só nós dois sabemos, que aprendemos e por muito fizemos acontecer sofremos e nem assim nos fez aprender, que do seu lado não é meu lugar.
Corre, mesmo que teu esforço seja em vão corre, e que nem de perto em mim desperte compaixão mas, desperte em mim a certeza de que um dia de mim você gostou. Corres pra mim? ou corres por mim? Só sei que à muito tempo tenho corrido pra ti, vezes por ti, ou de ti.
corro, sem rumo, em sumo corri sem saber.
Mas sei, precisei de ti mais do precisou de mim e termina assim, o que já a muito presumíamos acontecer. Essa história de gato e rato, esse meu maldito conto encantado que foi amaldiçoado e quer saber? Já chegou ao fim, pois cansei de tanto correr e não sair do lugar.

Um comentário:

  1. uuuuuuuuuuaaal, há tempos não lia algo qe arrepiava- me até a espinha, mto, mas mto foda mesmo...adorei, beijos

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