quarta-feira, 25 de abril de 2012

A flor.

E até quando tu vai bloquear minha luz para que não entre na tua varanda de lembranças? Até quando voce vai fingir que meu sorriso não está gasto e perdido em tua memória tão vaga do meu rosto que a tanto tempo já não te procura em meio a multidão? Talvez eu não queira mesmo mais encontrar-te por aprender que uma flor sem cuidados murcha, mas sempre haverá um dia de chuva mais forte que não de início mas dias após a fará bela novamente. E assim como uma flor, eu sou. Tu tanto me murchastes que precisei dos meus dias chuvosos para me recompor, mas já não ando cabisbaixa e pensativa. Já não procuro mais alternativas e não planejo mais formas de como te-lo de volta e ao invés disso, procuro uma formula para manter-me assim; tão seguramente indiferente em relação a você. Que pela ausência do teu carinho procuro um outro aconchegante abraço, outra boca doce feito mel e que poderá sim arrancar-me de ti.

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